Os números absurdos de feminicídio ao longo dos últimos anos deixam à mostra a tremenda incompetência dos órgãos de Segurança Pública, que ao lado do Sistema Judiciário parecem não dar conta do problema que tomou conta da vida nacional. Milhões de mulheres perderam a vida em circunstâncias violentas deixando um rastro de sangue e lágrimas. E deixaram centenas de crianças órfãs durante esse processo predador e desumano. 

Muitas dessas crianças foram testemunhas oculares do assassinato das suas mães por parte de companheiros, maridos, padrastos, namorados e até dos próprios pais biológicos.

Que destino terão essas crianças? Onde elas estão morando? Com quem estão convivendo: dividindo emoções, orfandade e perdas?

O que o Estado está fazendo para protegê-las? Para acolhê-las? Que futuro estará sendo disponibilizado para os filhos do feminicidio?