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VENEZUELANOS DEPORTADOS DE ITABUNA VÃO PARAR EM MONTES CLAROS (MG)

VENEZUELANOS DEPORTADOS DE ITABUNA VÃO PARAR EM MONTES CLAROS (MG)

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Venezuelanos que estavam em Itabuna foram deportados para Montes Claros (MG) e abandonados na rodoviária sem comunicação prévia às autoridades da cidade mineira (foto: reprodução)

Tonet por Tonet

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Um grupo de indígenas venezuelanos composto de 41 pessoas, sendo sete homens, sete mulheres e 27 crianças, foram deportados pela Prefeitura de Itabuna para Montes Claros, em Minas Gerais.  Segundo a Secretaria Promoção Social e Combate (SEMPS), essa ação atendeu a um pedido do grupo que estava abrigado desde junho numa~-casa abrigo no bairro de Fátima, o Pop Acolhimento.

Este foi o terceiro grupo de indígenas venezuelanos que chegou a Itabuna, onde recebeu acolhimento, assistência à saúde e à educação.

Os caciques Amario Mata, Daniel Rattia, Renes Rattia, Juancito Cardia, Rattia, Angelio Rattia e Santuario Rattia decidiram que o grupo deveria se transferir para Montes Claros para se juntarem a outros parentes advindos de Vitória da Conquista.

Segundo a Prefeitura, atendendo à solicitação de líderes do grupo, foi cedido um ônibus para a viagem. Também, foram disponibilizados mantimentos e fraldas para a jornada à cidade mineira que se iniciou às 15 horas da quinta-feira, dia 13.

DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO (?)

Lembrando que os caciques assinaram Termo de Declaração junto à equipe técnica do POP Acolhimento do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) confirmando o desligamento voluntário e por demanda espontânea. Todos integrantes desse grupo Warao possuem documentação e recebiam benefícios de transferência de renda ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou Bolsa Família, cujos recursos eram empregados no plano de acolhimento sob acompanhamento do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).

OUTRO LADO

Enquanto isso. A Prefeitura de Municipal de Montes Claros viu o ato como “abandono”, vez que, o grupo de venezuelanos foi deixado na rodoviária da cidade sem nenhum apoio e ainda sem que houvesse uma comunicação prévia por parte da Prefeitura Municipal de Itabuna às autoridades da cidade mineira. O ato foi como “injusto e abandono de vulnerável” , tendo sido registrado um Boletim de Ocorrência pela Policia Militar, a pedido da Prefeitura daquela cidade mineira.

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