De acordo com uma sentença proferida na Ação Civil Pública nº 8009435 27.2022.8.05.0113., a Justiça determinou ao município de Itabuna, a remoção das baronesas que atualmente infestam o leito do rio Cachoeira. A ordem judicial obriga que além da retirada, também seja feito o manejo ambientalmente adequado das baronesas, que deverão ser destinadas a um aterro sanitário localizado às margens da BR-415.

Para dar cumprimento à ordem judicial, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna, João Carlos Oliveira, emitiu a Portaria 5/2025, que autoriza, "em caráter emergencial e temporário", para a remoção e o manejo das macrófitas aquáticas (baronesas) acumuladas no leito do rio no trecho correspondente à ponte em construção da av.  Amélia Amado, visando à prevenção de danos estruturais, sanitários e ambientais, e à manutenção da segurança pública e da integridade da obra.

ILHÉUS SE ANTECIPA

Para evitar que essas baronesas sigam o curso natural do rio em direção ao mar e desemboquem nas praias de Ilhéus, o município vizinho se antecipou para executar uma ação conjunta entre as duas cidades com o apoio da CVR Costa do Cacau visando a remoção de cerca de 800 toneladas de baronesas que "sempre nessas épocas de chuvas causam estragos ao meio ambiente além de trazer prejuízos para o turismo", segundo ressaltou o secretário de Serviços Urbanos, Carlos Machado.