Aos 67 anos, o ministro Luiz Roberto Barroso anunciou nesta quinta-feira (9) a sua saída do Supremo Tribunal Federal. Emocionado, agradeceu um a um a seus colegas de Corte e disse que cumpriu sua missão de defender o Estado de Direito e direitos fundamentais. 

POLÊMICO E BIZARRO

Nem tão arrogante e desafiador como Alexandre de Moraes, o ministro Barroso durante seus treze anos na Suprema Corte protagonizou episódios polêmicos e bizarros, como um bate-boca com o seu colega Gilmar Mendes a quem chamou de  "mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia”.  

Outra situação bizarra que gerou memes pelas redes sociais, aconteceu em Nova Iorque ao ser abordado por um manifestante que lhe questionava a segurança das urnas eletrônicas, ele visivelmente irritado, respondeu: “perdeu Mané! Não amola”.  

Barroso também presidiu o TSE, nas eleições municipais de 2020 e como presidente do STF priorizou a diversidade, acessibilidade e combate à desinformação. Além disso, sua gestão foi marcada por um julgamento sobre porte de maconha para consumo pessoal, pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por 27 anos e 3 meses de prisão “por tentativa de golpe de Estado”; e ainda pela condenação imposta à cabelereira Débora dos Santos, a 17 anos de prisão (em regime fechado) por ter pichado a estátua da Justiça com batom, com a célebre frase: “perdeu Mané!”

Lembrando ainda, que pela lei, poderia ficar na Corte até 2033, quando completará 75 anos — idade limite para aposentadoria no funcionalismo público.