NUNES CELEBRADO, TARCÍSIO ENDEUSADO, BOLSONARO RACHADO E PT DECADENTE
NUNES CELEBRADO, TARCÍSIO ENDEUSADO, BOLSONARO RACHADO E PT DECADENTE
Tonet por Tonet
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As emoções tomaram conta do noticiário desse final de semana por conta das eleições municipais que levaram a disputa pelo segundo turno a muitos extremos, algumas surpresas e consolidou nomes e partidos avessos ao daquele que hoje governa o país.
SEM SURPRESA
Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, a disputa entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) não revelou muitas surpresas, a não ser na diferença de votos em favor do atual prefeito e candidato à reeleição.
Nunes obteve 59,35% dos votos enquanto que Boulos amargou 40, 65%. Ou seja, uma diferença de mais de 18 pontos percentuais. Ou seja, Nunes obteve 3.393.110 votos enquanto Boulos chegou a 2.323.901 dos votos válidos. O número de abstenções foi alto: 31,43% enquanto que a rejeição a Boulos ficou em 52% e a de Nunes 31 %. Isso quer dizer que apesar de um número significativo de rejeição e ainda estando no poder para onde todas os disparos convergem, a rejeição do prefeito paulistano ainda foi bem menor do que a de Boulos que não estava na administração do município.
PSD: A BOLA DA VEZ
O partido de Gilberto Kassab (PSD) que ocupa a secretaria de Relações Institucionais do governador Tarcísio de Freitas, foi o grande vencedor dessas eleições municipais Brasil a fora. O PSD fez nada menos que 891 prefeitos, seguido do MDB (emergindo das cinzas), com 864; PP, 752: UB, 591: o PL de Bolsonaro, 517; o Republicanos de Tarcísio, 440: o PSB, 312; o PSDB, 276; e o PT, apenasmente 252; e nas capitais só elegeu um, em Fortaleza.
PT MURCHOU
Para muitos, essas eleições municipais são o termômetro do que está por vir em 2026. Ficou muito bem delineado o mapa partidário a partir do pleito de 6 de outubro (1º turno), culminando com o segundo turno, agora, dia 27.
O PT foi o grande derrotado e seus integrantes já fazem o mea culpa "Minha Casa, Minha Vida”, “Bolsa Família”, etc. já não estão surtindo efeito lá no Nordeste, onde o partido do atual presidente começa a murchar, com o surgimento de novas lideranças, novas vozes e novas propostas que nada têm a ver com os discursos petistas. A era de ouro do PT acabou. O prazo de validade se encerra em dezembro de 2026.