Atrações musicais locais e nacionais além de uma homenagem a Kocó do Lordão, serviram para atrair milhares de pessoas à Arena Zé Cachoeira onde se realizou durante quatro dias, “o maior São Pedro do Planeta”, segundo seus organizadores. 

O evento além de atrapalhar a vida das pessoas, foi alvo de críticas e reclamações por conta de terem interditado vias importantes do trânsito, como a av. Princesa Isabel, uma das mais movimentadas da cidade que liga o centro ao bairro São Caetano, um dos bairros mais populosos e vetor de desenvolvimento por conta de um comércio economicamente forte e robusto. A cidade viveu um caos sem precedentes onde motoristas foram obrigados a circularem por vias opcionais, sempre sobrecarregadas que gerou congestionamentos diários e sem nenhuma orientação por parte dos agentes da Settran .

SOM BAIXO E DIFICULDADES DE ACESSO

O público presente reclamou (e muito) da qualidade do som. Muito baixo, sendo que em alguns locais não se conseguia ouvir a voz dos artistas que se apresentavem no megapalco. Aliás, para a montagem dessa superestrutura foi preciso sacrificar árvores centenárias com uma poda criminosa, que não foi vista ou denunciada por nenhum grupo ambientalista e/ou entidades ligadas ao meio-ambiente no município.

CONTAGEM DE PÚBLICO: ATÉ CAPIVARAS  

Após chegar ao seu final, os organizadores da festa estimaram que mais de 500 ambulantes comercializaram bebidas e comidas. Claro, que em ano eleitoral, a Prefeitura não cobrou nenhuma taxa.

Quanto ao público, considerado “recorde” pelos organizadores superou 180 mil pessoas, por noite.

Para quem não conhece Itabuna, o espaço da realização do evento é muito exíguo para esse montante de gente, que segundo alguns, na contagem valia tudo: até as capivaras que passeiam às margens do rio Cachoeira.