Moradora de Riacho de Santana, no sudoeste da Bahia, Alaine Almeida viajou mais de 600 quilômetros com a convicção de que resolveria a complicação de saúde de sua filha de apenas poucos dias de vida. 

Depois de 30 dias internada, a criança se recuperou de uma cirurgia de correção de atresia esofágica, um defeito congênito no qual o esôfago se estreita ou tem uma extremidade fechada.

ATRESIA ESOFÁGICA

O procedimento foi realizado, com sucesso, pelos médicos Ronaldo Garcia e Camila Oliveira. Os profissionais explicam que a atresia esofágica é uma estrutura do esôfago, órgão que liga a boca ao estômago. A malformação congênita impossibilitava a alimentação e desenvolvimento do bebê, sendo necessária a intervenção cirúrgica.

Segundo a diretora técnica do HMN, Fabiane Chávez, “o caso de Luna foi desafiador para toda a equipe porque, além da atresia de esôfago (uma patologia de difícil manejo), a bebê tem cardiopatia congênita associada, o que agravou mais ainda o seu quadro”.

A médica acrescenta que somente neste ano foram feitas no Manoel Novaes, com êxito, três procedimentos para correção atresias de esôfago. “Isso significa amadurecimento e crescimento da equipe multiprofissional, tanto do ponto de vista técnico, quanto humano. É uma equipe que cresceu junta, profissionalmente, mas que não perdeu a sensibilidade e o jeito amoroso de ser”, ressalta.