Tonet por Tonet
Tonet por Tonet
A morte de Nô nos pegou de surpresa, muito embora sabíamos que vinha adoentado há alguns meses. Um amigo de mais de vinte anos, um parceiro de histórias incríveis ao longo de décadas principalmente, no auge dos anos dourados do cacau.
Um viajante de sonhos que conseguiu realizar ao passar por terras espanholas, italianas e inglesas, onde vitaminou sua fama na área da gastronomia. No Reino Unido, onde ficou a maior parte do tempo, aperfeiçoou o seu inglês e de quebra alguns maneirismo dos lordes britânicos.
Teve passagem efetiva pelo grupo Os Iluminados, uma galera divertida, excêntrica e que pulava de festa em festa, de excursões daqui, dali, dacolá, de bar em bar, de restaurante (Encontro) em restaurante e das discotecas alucinantes da época, tipo Pica Pau, Cacau 2000, Dromedário e New York New York.
Finalmente, aportou na Ponta da Tulha e construiu seu maior sonho: a pousada Ballynahinch onde recebia amigos, turistas, visitantes, etc. e coisa e tal.
Torcedor do Vasco e da Portela,
Apaixonado por pets da raça Pinscher (Tara, Billy e Cher).
Louco por música e um eternamente apaixonado pela MPB e sambas enredos. E música eletrônica pra dançar até cansar.
Como parte da minha história, Nô tem uma capítulo dos mais ricos, inebriantes, fascinantes. As lembranças são muitas, mas a tristeza é sempre aquela que nos acompanha quando perdemos uma parte de nós.
Saudade. Saudade. Saudade.