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CAR E BAHIATER DISCUTEM IMPORTAÇÃO DO CACAU

CAR E BAHIATER DISCUTEM IMPORTAÇÃO DO CACAU

| Tonet | Blog

Tonet por Tonet

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A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculadas à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) estiveram reunidos com cacauicultores dos territórios Litoral Sul e Baixo Sul tratando sobre os impactos da importação do cacau que chega à Bahia, por meio do Porto de Ilhéus O encontro contou com a participação de representantes do Consórcio Intermunicipal do Mosaico das APAS do Baixo Sul (Ciapra Baixo Sul) e da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC).

RISCOS PREOCUPANTES

Os riscos fitossanitários da importação de amêndoas de cacau, oriundas da África, em especial da Costa do Marfim, são a maior preocupação dos cacauicultores. Em 2021, o Ministério da Agricultura publicou a Instrução Normativa N° 125, que relaxou a exigência fitossanitária para a importação de amêndoas africanas.

BARREIRAS FITOSSANITÁRIAS

Os cacauicultores alertam que a entrada de doenças e pragas pode contaminar a produção de cacau e outras culturas, além de afetar a sustentabilidade ambiental e econômica da região. Segundo o titular da Bahiater, Lanns Almeida, é preciso observar a necessidade de proteção para a lavoura baiana e brasileira.

“Precisamos estar atentos às barreiras fitossanitárias, seguindo padrões internacionais e padrões nacionais, com uma constância no mundo todo, principalmente em se tratando de uma cultura tão importante como é a do cacau, na qual 72% do público são agricultores familiares, representando uma cultura tão importante para a agricultura da Bahia – mais de 72 mil estabelecimentos rurais estão na cacauicultura baiana. Então, precisamos estar muito atentos e reforçar ainda mais toda a segurança fitossanitária em relação ao cacau africano que chega no Brasil e, especialmente, na Bahia, visando, ainda, a proteção ambiental e social”, observa Lanns .

“Nós temos cacau de qualidade e preservamos o meio ambiente. Não podemos admitir o risco fitossanitário e outros de ordem trabalhista”, ressalta a presidente da ANPC, Vanuza Lima.

 

 

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