Por conta do descarte irregular das baronesas, que como sempre vão parar nas praias do litoral ilheense, a Procuradoria de Ilhéus e duas ONGs (Organizações Não Governamentais) em defesa do meio ambiente acionaram a Prefeitura de Itabuna na Justiça.

No sábado (3), foi registrada a ação de retroescavadeiras da Prefeitura de Itabuna empurrando a vegetação rio abaixo, a partir da ponte do Marabá. No dia seguinte, as ONGs fotografaram as praias de Ilhéus poluídas com plantas e lixo.

As máquinas trabalhavam para retirar a vegetação que se acumulou ao lado da ponte, mas, ao invés de recolher os detritos, estavam empurrando rio abaixo com destino à Ilhéus.

A advogada da ONG Grupo de Amigos da Praia (GAP), Jurema Cintra, que assina a Ação Civil Pública com cerca de 200 páginas apresentada, no domingo (4), na 2ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, explicou que o objetivo da medida é obrigar o município a fazer o descarte da vegetação de forma adequada.

Provocada pelas ONGs, a Procuradoria Geral do Município de Ilhéus também acionou a Justiça, no domingo (4), para que o município de Itabuna adote providências. Em nota, a Secretaria Especial de Meio Ambiente ressaltou os impactos ambientais que poderão ser causados por conta do descarte irregular das baronesas.