Quem assistiu ao show Caetano 80 anos ficou um pouco decepcionado. Muita gente (como eu) esperava um passeio ou mesmo um pot pourri pela sua rica discografia nas décadas de 60, 70, 80 e por aí. O que se viu foi uma despedida com Caetano, o pai, apresentando seus herdeiros musicais: Moreno, Zeca e Tom, os filhos. Por sinal, músicos talentosos mas, intérpretes silenciosos de um Caetano que já foi. O cantor mesmo já vem anunciando por aí que vai voltar para a Bahia: “Quem quiser me ver agora terá que ir ao Rio Vermelho”.

Senti falta de ouvir “Beleza Pura”, “Triste Bahia”, “Alegria, Alegria”, “London, London”, “Sampa”, “Soy loco por ti America”, “Menino do Rio”, “Qualquer coisa”, “Baby”, “Mamãe Coragem”, “Língua”, “Como 2 e 2”, “Divino Maravilhoso”, “Vaca Profana”, e mais aquela antológica do Festival da Record, “É proibido proibir” ...

E mais: naquele palco faltou Gal e Gil, uma pitada dos Novos Baianos e Rita Lee. Saravá!